Gestão por quem gerencia e para quem gerencia

Este é o Blog do Professor e pesuisador Gabriel A. L. A. Castelo Branco.

Seja bem-vindo ao nosso espaço de discussões de temas relativos à logística, gestão empresarial e marketing digital!

terça-feira, 30 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

O uso das mídias sociais

Caros alunos de marketing, o uso das mídias sociais só faz sentido se estabelecer um vinculo de conexão entre as diversas ferramentas.

A utilização dos meios de comunicação, como sabido por todos, deve estabelecer um contexto de saturação em determinado ponto. Temos que garantir que os meios atinjam o público-alvo.

Muito embora o conceito acima retrate aspectos relacionados à mídia de massa, os mesmos aspectos devem retratar o uso das novas mídias sociais. Por exemplo, com o uso simultâneo de ferramentas como: Orkut, Facebook, Twitter, Blogs, entre outros, normalmente reforçando uma idéias ou mesmo levando ao reforço de uma página.

Não devemos limitar, mas coordenar esforços no sentido de explorar o contexto.

Uma grande diferença se dá no acesso. Enquanto nas mídias de massa a maioria chega no cliente, querendo ele ou não, muitas vezes, o mesmo não ocorre nas novas mídias.

Sejamos criativos.

Insiram no contexto demais ferramentas de divulgação, como SMS e Bluetooth, e vejam o resultado como ficará.

Abraços,

@castelodf

domingo, 21 de março de 2010

riscos 2

riscos 1

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tempo e velocidade

Juntar esses dois elementos não é fácil, ainda mais quando se busca resultado.

Tempo e velocidade juntos nem sempre dão bons resultados.

Aquela máxima popular que tanto ouvimos "apressado come cru" é pura baboseira. Apressado não come ou passa fome, em curto prazo.

A ansiedade por resultados faz com que empresas e pessoas atropelem o ritmo natural das coisas. Forçar a barra para ampliar a quantidade de clientes nem sempre é uma boa coisa. Os impactos nos aspectos derivados, como qualidade, são inegáveis e invitáveis. Mas para esses míopes gerenciais, o resultado imediato aparece. Pena.

Creio que essas pessoas tenham apenas olhos para o que é de menos importante, o resultado imediato.

Em tempos de sustentabilidade, temos que pensar diferente da média. Temos que ser sustentáveis inclusive em nossas ações e na condução de nossos negócios.

Por favor, pensem em logo prazo. Sejam sustentáveis. Pensem na satisfação de seus clientes em longo prazo. Resultados imediatos podem te matar amanhã.

@castelodf

segunda-feira, 15 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

...pingou, agora é quinze!

Ontem fiz uma das coisas que mais gosto, fui a uma feira com minha esposa, em Goiânia.

Pessoas indo e vindo, uma verdadeira confusão a céu aberto. Ótimo!

Nesses ambientes, gosto de ver gente e também o mercado real em funcionamento. Preços sendo feitos por técnicas baseadas em sentimento e impressões particulares, onde o retorno se dá de forma simples sobre uma percepção parcial de custo e oportunidade temperados pela forte influência de barganhas, em negociações que acontecem em instantes e de forma frenética, ao ritmo da caminhada da multidão.

Uma cena normal do ambiente me chamou atenção.

Estava ali no meio da multidão um jovem ganhando seu dia vendendo guarda-chuvas, aos gritos de oferta:

- Olha o guarda-chuva, é dez Reais! (sic)

O que para alguns incomoda, não estou fazendo referência à sofrida língua portuguesa mas aos fortes gritos pronunciados nessas situações, perdeu completamente importância. O céu que estava nublado se manifestou e vagarosamente veio a chuva. Um chuvisco de pesados e espaçados pingos. Ele, o vendedor, se quer percebeu, mas a chuva veio no meio do seu grito de oferta, que ficou mais ou menos assim:

- Olha o guarda-chuva, é dez, eita, tá pingando, agora é quinze Reais! (sic)

Minha primeira reação foi cair na gargalhada.

Para minha surpresa não ouve qualquer reação negativa das pessoas ao redor, muito pelo contrário, os clientes começaram a chegar, e o vendedor soube de forma surpreendente como capitalizar a situação.

Quando alguém se aproximava, dizia:

- Era dez, mas tá chovendo, então foi pra quinze, mas pra senhora eu faço dez. (sic)

É claro que para todo mundo o peço era dez Reais, mas naquele momento aquele vendedor ambulante soube de forma simples e objetiva promover o produto e atrair seus clientes, transferindo para cada um a sensação de que havia um ganho na transação.

Ok, a chuva deu uma grande ajuda, mas foi muito legal ver mais uma cena de mercado, ou melhor, no mercado.

Mais um dia, mais um aprendizado.

@castelodf

sexta-feira, 12 de março de 2010

A gestão pelo ódio

Curioso mas é isso mesmo, tem gente que gerencia com ódio. Ódio de tudo e todos.

Tem gente que tem raiva de gente, sei lá porque cargas d'água.

Chegam ao trabalho, não dão bom dia a ninguém e normalmente a palavra que mais pronunciam é o NÃO. Também normalmente pronunciam essa palavra em alto e bom tom, para que todos a entendam, mesmo sem ter que compreender o que se passa ou mesmo sem ser afetados pela negativa, ora pronunciada.

Essa palavra é dita, muitas vezes, de forma soletrada, N – A – O – ~ , NÃO. E de tanto que esses gestores falam essa palavra, quem é de fora ou quem é recém contratado chega a pensar que é tique nervoso: não, não, não, não...

Alguém lhes deseja bom dia e a resposta quase vem "NÃO". Algumas vezes vem mesmo...

Mas esse tipo de gestor, do grupo dos que gerenciam com ódio, são os menos ofensivos. Jogam na retranca, não ouvem, impõe sua verdade e normalmente querem que "o mundo se exploda". Mas falam, são objetivos e transparentes.

Digo e afirmo que são menos ofensivos, porque que sua postura é conhecida, eles dizem o que pensam e gerenciam como pensam. O que tem que mudar neles é outra coisa. Quem sabe um belo trabalho de coaching não os ajude a superar a insegurança, questão tão comum entre eles. Ah, se não der o coaching sugiro tratamento psiquiátrico mesmo (medicamento pode ser útil).

Mas senhores e senhoras, cuidado com o subgrupo "NÃO, MAS MAQUIAVÉLICO", esses daí são perigosíssimos. Jogam na retranca, quase não falam e quando falam usam da palavra para reclamar, inquirir (com tons da inquisição espanhola mesmo – se não me responderes o que desejo lhe jogo na fogueira, infiel) e fundamentalmente para cobrar.

Trata-se do subconjunto, desse grupo, que não pronunciam a palavra, mas que escolhem outros meios de comunicação para serem entendidos. Eles se comunicam por atos e fatos administrativos. Algumas vezes, mesmo, por omissões.

É o grupo do NÃO-mudo. Eles são tão previsíveis quanto os outros. Já se espera que quando algo lhes for solicitado a resposta esperada seja o NÃO. Aliás, quando dizem SIM há quem comemore o fato e há quem se preocupe, "será que ele está bem? Algum problema?".

O problema é que esse grupo de pessoas gosta de se sentir advogado, promotor, juiz e júri. Tudo ao mesmo tempo. Mas se consagram no papel de algozes. É amigos, os julgados são sempre condenados por esses gestores.

O caderninho de anotações mentais desses gestores tem sempre a mesma cor, preta (aqui não há qualquer alusão ao modelo fordista de produção). Quase não existem registros positivos sobre ninguém. Interessa muito mais a esse perfil de gestores "saber dos podres das pessoas".

Em tempo, os eventuais registros positivos que podem ser encontrados nas suas anotações mentais tratam, normalmente, das ações de superiores hierárquicos, por motivos quase sempre óbvios.

Quando há a necessidade de se dar valor a algum funcionário subordinado ou colaborador, meu Deus que sacrifício. Eles só o fazem por que o bom senso, ou seu superior (não necessariamente nessa ordem), assim o condenam. Condenam. São pessoas complicadas, mesmo!

O relacionamento com esse tipo de gestor é estranhíssimo. Como você não sabe o que esperar de pessoas como essas,logo, tome sempre medidas conservadoras. Quem não é visto não é lembrado; quem não é lembrado não é julgado; quem não é julgado não é condenado. Impressionante, quem não é visto pode ser promovido.

O melhor relacionamento com elas é o não-relacionamento. Corra. Fuja. Invente qualquer desculpa esfarrapada, mas não esteja disponível nunca para esse tipo de gente.

Mas se for inevitável o relacionamento, há um procedimento que vem mostrando resultados eficientes, trata-se de uma derivação da lógica da navegação: a melhor forma de quebrar uma onda é indo contra ela, de frente. Resolva a questão de uma vez e termine rápido, da forma como solicitado. Não pense, faça logo da forma como pedido. É estranho, mas funciona.

A incapacidade e a inabilidade dessas pessoas em gerenciar são óbvias. Os erros e as falhas de sua gestão também. Os resultados atingidos são questionados com o passar do tempo.

Me pergunto como esse tipo de gente chega tão longe, gerencialmente falando? Política? Oportunidade? Sorte?

Se for sorte, é só deles. Azar será o nosso.

Fui.

@castelodf

quarta-feira, 10 de março de 2010

Estamos em processo de mudança...

Estamos em processo de mudança... quem nunca ouviu esta frase?

O pior é que as pessoas dizem essa frase como desculpa para alguma coisa ou para justificar alguma demora.

Como afirmado por Heráclito "Nada existe de permanente a não ser a mudança".

Logo, pela definição filosófica, tudo muda o tempo todo.

O problema, então, não está na mudança, mas na imobilidade. Fico pensando, então o que se está fazendo para mudar a situação de falha?

Temos que gerenciar pessoas de forma dinâmica. Temos que gerenciar situações de forma dinâmica. Temos que gerenciar de forma dinâmica. A palavra-chave é: dinamismo. Definitivamente.

Muitas vezes não nos damos conta do que isso significa e ficamos presos a conceitos equivocados sobre ação, ou seja, como fazer as coisas.

Comumente ficamos presos no passado justificando nossas falhas presentes. Se pensarmos para frente teremos que ser dinâmicos, mas poucas pessoas topam essa jornada. Mudar dói, tira da zona de conforto, incomoda, chateia, gera insegurança.

Mas vamos fazer o que? Vamos ficar presos a conceitos, paradigmas e estigmas pretéritos? O mundo muda. Olha só onde estou dividindo meu pensamento.

Senhores, não se esqueçam do filtro solar, mas, por favor, sejam dinâmicos.

Estou começando a ficar cansado de processos gerenciais que olham para trás.

Eu estou mudando. E você?

@castelodf

segunda-feira, 8 de março de 2010

O dia-a-dia da gestão

O cotidiano da gestão é realmente impreciso, imprevisível. Uma loucura se preferir.

O norte traçado pelos planos pode ser facilmente subjugado pela pressão cotidiana, pela pressão de tempo.

Clientes que não são clientes, normalmente, ocupam mais tempo que o necessário e trazem mais dor de cabeça do que merecemos. Impressionante.

Quando comecei essa caminhada coloquei como meta assegurar que meus subordinados seriam minha prioridade. Mas acabei por me enganar. Quase tudo passa a ser prioridade.

Na verdade tenho neles, os meus subordinados, na maior parte do tempo, minha maior ferramenta, minha maior arma cotidiana para debelar situações e problemas.

Estranho pensar isso.

Quando iniciei a caminhada, é claro que me inspirei em pessoas. Tenho meus referenciais. De diversos tipos e naturezas. Mas certamente apenas lembramos dos nomes quando vemos tudo dar certo. E comecei a me questionar, por que será que isso nunca acontecia com fulano A ou B, mas comigo... impressionante.

Como a analogia do livro que estou lendo agora: o gestor nada mais é do que o maestro regendo a orquestra.

Comecei a refletir sobre meu cotidiano e percebi que é justamente isso, só nos lembramos das orquestras nas grandes apresentações, nunca nos rotineiros e enfadonhos ensaios, estudos e treinos.

De repente me vi novamente adolescente na escola de música, com a orquestra. Sim toquei viola clássica e era membro do coral. Os ensaios eram algumas vezes massacrantes, e o regente sempre atento corrigindo a todos e a cada um em separado, com sua voz de comando precisa: da capo! E repetíamos tudo do começo, e mais, e mais...

Agora acho que gerenciar é ensaiar com a orquestra. Sempre colocando os melhores músicos na suas posições e creiam, agora percebo em profundidade o que disse o grande maestro Herbert Von Karajan de que o difícil mesmo é encontrar um bom segundo violino, todos só querem ser spallas, todos só querem aparecer e ser o número 1. Mas todas as funções tem que ser desempenhadas, todas as funções tem que ser desenvolvidas, cada uma com a máxima precisão e harmonia, se não a orquestra não funciona.

Nesse ensaio, colocar cada um no seu lugar e repassar a pauta é um grande desafio. Deus me ajude.

@castelodf

domingo, 7 de março de 2010

New marketing definition

">

Revisitando os clássicos

Hoje acorde com vontade de revisitar literaturas antigas em função de um novo livro.

Ontem comprei um livro novo, o "Managing – devendando o dia a dia da gestão", de Mintzberg.

Acabou de chegar na livraria. Fresquinho.

Em uma primeira vista, parece uma releitura do mesmo autor. Quase uma evolução do livro The Natuer of Managerial Work, tema de sua tese de doutorado no MIT ainda no início da década de 70.

Tema também muitas vezes abordado por Peter Ferdinand Drucker, é cada dia mais interessante, para mim.

Acontece que o assunto é comumente abordado de firma simplista pelas escolas de administração atual como simples liderança. Um pecado em minha opinião.

Desvendar o que se passa na cabeça do gestor, que tipos eventuais de "patologias" podemos identificar é o que me parece mais interessante.

Volto a escrever sobre o tema em flashes

@castelodf

quarta-feira, 3 de março de 2010

Estratégia

">