Gestão por quem gerencia e para quem gerencia

Este é o Blog do Professor e pesuisador Gabriel A. L. A. Castelo Branco.

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O desafio de se escrever sobre marcas

Creio, particularmente, que escrever sobre marcas é um grande desafio.

Inicialmente devido ao fato de que, as marcas, podem ser entendidas sob diversos ângulos da ciência e da arte.

Sobre o tema há que se considerar aspectos que vão desde a concepção artística de criação, seleção, desenvolvimento e desenho até aspectos mercadológicos e psicológicos sobre sua utilização, exposição, adoção e relacionamento com os demais aspectos mercadológicos.

Definitivamente, escrever sobre marcas não é tarefa fácil.

Muito embora esta relação esteja clara, não consegui identificar no mercado, em especial livrarias, obras ou livros que tratem do assunto de forma ampla. As visões são direcionadas para o prisma do publicitário ou do profissional de marketing.

O fato é que esses aspectos se completam, se somam.

Profissionalmente falando, as marcas significam em mais do que parecem. As marcas transmitem um conjunto de fatores e valores que merecem diversos pontos de vista.

Como podemos ver, no mercado, marcas de sucesso são conduzidas observado todos os aspectos.

A construção de marcas deve ser feita de forma ampla, cabendo muitas vezes ao profissional, quer de publicidade ou de marketing, o papel de atuar como conselheiro ou facilitador do processo de construção do conceito, de sua apresentação além, é claro, de sua condução.

Idéias...

@castelodf

sábado, 8 de janeiro de 2011

reflexões sobre marcas

uma primeira reflexão sobre marcas, no site da Castelo Branco Consultoria
@castelodf

http://www.castelobrancoweb.com.br/?p=183

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Atendimento negativo

Estou de férias em Natal, RN, passando uns dias na casa de familiares. Aqui estamos na bagunça que a praia requer: cunhadas, cunhados, sobrinhas, uma festa só.

Sentimos falta do Marcelo, meu cunhado, que infelizmente não veio. Está de serviço no Haiti, o Major Marcelo.

Minha cunhada, uma sobrinha e um uma afilhada esposa e filhas do Marcelo respectivamente, irão encontrá-lo em umas férias que ele terá direito em Punta Cana.

Falo dessa pequena história como preâmbulo e ambientação para o que acabo de viver e que me chamou atenção.

Será uma visita ao exterior para as pequenas o que exige delas o exercício da compra de moeda estrangeira para o pagamento das despesas. Será utilizado o dólar americano.

Munidos de passagens e documentos fui auxiliá-la na compra do dinheiro.

Inicialmente, pesei, vamos ver quais são as agencias do Banco do Brasil que operam cambio aqui em Natal. Para nossa surpresa, uma agencia bem perto de onde estamos opera. Chegamos lá fomos surpreendidos, com se isso causasse surpresa, com enormes filas e um vigilante que no uso de sua autoridade informava a todos que o sistema havia caído e aquela agencia não estava atendendo ninguém. “procure outra agencia” disse ele para mim.

Tudo bem, votaremos mais tarde pensei. Fomos para casa e antes do fim da tarde regressamos para a agência.

Lá no banco havia filas quilométricas, clientes sentados no chão dentro da agencia, muitos com olhares perdidos e outros circulando a espera de alguma inspiração divina, quem sabe. Em comum a todos havia uma pequena fixa amarelada, uma senha de atendimento.

Retirei a nossa, quando recebi uma “dica” de um eficiente funcionário do Baco que me alertou: “vá ver se tem dólar pra vender, sei não” (sic.).

Fomos lá: para minha surpresa um funcionário que atendia em uma mesinha disse que era ali mesmo que faríamos a operação. Ótimo pensei. Mas veio a má notícia, disse ele que o banco estava vendendo apenas 30% em dinheiro e setenta por cento em travellers checks.

Melhor não, chegamos a um consenso. Perguntei então se poderia comprar apenas os 30%... quem sabe? Mas a resposta foi um sonoro não seguido da delimitação da regra 30-70. Pareto ficaria com inveja.

Fomos, ainda na agencia, procurar alguma pessoa da gerencia para saber o que poderia ser feito. Foi quando veio a cena bombástica.

Uma gerente, sentada abaixo da plaquinha “estilo” indicando que ali se atendia os clientes com aquele perfil após ser abordada sequer esperou que perguntássemos algo já foi logo dizendo que o melhor era procurar uma casa de cambio, a exemplo do que tinha informado ao cliente que acabara de atender, sacou um cartão da corretora, se é assim que posso chamar onde se venda dinheiro, fez um mapinha no verso do cartão. Minha esposa ainda perguntou se era perto e ela informou que sim, poder-se-ia ir andando.

Informou ainda a taxa de conversão, afirmando com segurança que era mais compensatória do que a do Banco do Brasil.

Imagine só: um banco vive da venda de juros, dinheiro, empréstimo e coisas assim, mas seus funcionários indicam outros lugares. Estaria ela indicando um agiota para os interessados em aumentar o valor do cheque-especial?

Minha esposa e minha cunhada não entenderam bem naquele momento o que havia acontecido e o paralelo que tracei, e traço, é o seguinte; é como se entrássemos em uma loja de sapatos e o vendedor informasse que na loja da esquina, a outra, os sapatos fossem melhores e mais baratos. Entendem?

Tenho pena do Banco do Brasil que aqui em Natal tem que contar com funcionários desse naipe, dessa moral. Pobre desse banco, que aqui se comportou como um bando.